sexta-feira, 31 de outubro de 2008

tá claro?

a clareza é tão clara que me embaça.

não se apegue. não sou fácil.

mas amo com tudo que tenho.

vale a pena.

não se limita sentimento em palavras

não é suficiente.

sentimento tem fim?

nada é impossível de mudar.

Impermanência...

me encontro perdida

é possível.

de repente da calma veio o vento.

não esperava.

e se esperasse, mudaria?

existem outros muitos mundos

realidades

em mim

não sou unânime.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

você me reconhece?

Hoje eu queria ser uma pessoa completamente diferente de tudo que você conhece. E então ia aparecer, para você. E ai ia saber, se me reconhece...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

o dia depois de ontem

Quando a ansiedade dá um tempo

bate uma tranqüilidade serena...

o que seria de mim se me tornasse

uma pessoa sem esperas... Des-esperada?

O que foge do que espero é des-espero.

Odeio quando há colisões de mundos

Sonho em te ter

e quando te tenho

não sei o que fazer.

Me ta mor fo ses

do encontro

A ilusão do encontro...

se ainda não for tarde

cedo seria

se ainda não fosse cedo

antes já te queria.

Vem...

SIRVA-SE DE MIM.



terça-feira, 28 de outubro de 2008

ainda

desconcertante é uma saudade.
a incerteza que desequilibra.
QUANTAS VIDAS SE VIVE EM UMA?
                                            foto: minha ou sua?


saudade de quem existe
saudade é de quem existiu
quem?
o passado, o presente, o futuro.
tudo junto
confusão constante.
e a saudade dói
de não saber de fato se existe.
em tempo algum?

detalhe

     foto: bia feital.


os detalhes.
como se tudo fosse feito de detalhes. todos unidos. detalhadamente reunidos. não importa. tudo é impressindível. seja pequeno ou grande. o detalhe. em um momento se rouba o tempo.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

no caminho

foto: man ray.


ás vezes acredito no acaso. só às vezes. porque quero. seria bom se existisse para não ter que explicar. ser aquele sem explicação. mas escolho a ligação. tem o efeito que fascina. saber que mesmo espalhados podemos nos encontrar. nos reconhecer sem saber. sentir sem lembrar. somos jogados como que numa brincadeira, pique-pega, no toque do reencontro. que se perde e se acha. a sutileza dos caminhos sem fim. é melhor sentir. e sinta.